terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Reaproveitamento da lâmpada
Materiais
• 3 lâmpadas transparentes
• Arame encapado (cor preta)
• 1 serrinha própria para ferro/alumínio
• Furadeira
• Faquinha com ponta
• Miçangas
Modo de fazer:
Com a serrinha própria para alumínio, corte a parte de alumínio da lâmpada com pouca força, fazendo movimentos para frente e para trás (até soltar toda a volta). Retire com cuidado.
Agora, com a faca de ponta, retire todo o excesso de resina até soltar a parte interna da lâmpada (filamento).
Com a furadeira ou mesmo com a faquinha com ponta, faça dois furos na parte de metal da lâmpada.
Coloque o arame, prendendo uma miçanga de cada lado para proporcionar delicadeza à peça. Faça uma voltinha na ponta do arame para que não soltar.
Atenção:
É muito importante que você adote alguns cuidados com o mosquito da Dengue, principalmente em épocas de chuvas frequentes. Existem algumas medidas que ajudam no combate à proliferação do inseto na água das lâmpadas, como pingar gotas de água sanitária na mesma. Contudo, a forma mais garantida de impedir que seu vaso se torne o espaço perfeito para a reprodução dessa praga é trocar a água diariamente e lavar muito bem o interior e o exterior da peça, com um escovinha ou pano, dando atenção especial para as ranhuras da rosca do objeto. Essa medida faz com que os ovos depositados se desprendam e não mais apresentem perigo a você, sua família e sua cidade!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
ARTE-EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE: enquanto instrumentos para consagração dos direitos e oportunidades de cidadão numa sociedade democrática
A proposta desta pesquisa é desenvolver um trabalho dissertativo, de análise e de reflexão na linha de pesquisa “Práticas e Processos em Artes”, com o tema “Arte-educação e interculturalidade“, que norteará na elaboração das ações e discussões no ensino da arte e as relações estabelecidas com a cultura regional, com ênfase na cultura local (tendo o foco nas culturas da periferia) e as relações de políticas educativas que permeiam o currículo escolar, com diálogo sobre construção da identidade e práticas escolares interculturais.
A escola é um espaço cultural diversificado, aberto ao pluralismo, à diversidade de gênero, etnias, culturas e capacidades diversas. E neste espaço, que é preciso pensar e refletir a educação a partir da compreensão do ensino da arte e sua relação com interculturalidade, tentar assim defender a sua importância, mesmo reconhecendo-se que a sociedade a vê como elemento ilustrativo, como adorno na grade curricular e não como uma aliada na construção dos elementos que compõem o mundo contemporâneo.
O objeto de estudo da pesquisa é a discussão do ensino de arte e as relações estabelecidas com a cultura regional, com ênfase na cultura local e as relações de poder que permeiam o currículo escolar, buscando um diálogo sobre a construção da identidade e práticas escolares interculturais, propondo sensibilizar para as situações dos olhares diferenciados as culturas locais. As ações e os olhares não são atos passivos; eles não fazem com que as coisas permaneçam imutáveis, mas sim transformá-las.
Os problemas diagnosticados nas escolas, de maneira geral, no âmbito das escolas públicas, refletem em parte a problemática atual do nosso país em relação à educação básica. Detectamos em nossos contextos escolares os mais variados problemas e buscamos priorizar aqueles problemas que nos são consensuais e que demandam maior urgência no implemento de ações efetivas para minimizá-los: percentuais alarmantes de evasão e repetência que permeiam o processo educativo; desmotivação e falta de interesse dos alunos pelas atividades curriculares, especialmente as atividades de artes; baixa auto-estima por parte de alunos e professores; desconhecimento quanto ao uso e a importância dos recursos tecnológicos por parte de alunos e professores; ausência de ações que favoreçam processos interdisciplinares e interculturais; práxis pedagógica tradicionalista; má qualidade das aulas; falta de material didático-pedagógico adequado às reais necessidades dos aprendizes; falta de conhecimento das relações interculturais efetivamente vividas na escola.
Assim como toda a pessoa tem o direito de uma educação de qualidade, que respeite plenamente sua identidade cultural, dentro dos limites impostos pelo respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, as problemáticas levantados para a pesquisa são: O que é arte e o que não é arte? Qual importância do ensino da arte (arte-educação) no contexto social e cultural da cidade de Uberlândia-MG? Como abordar e (re)conhecer a cultura local e sensibilizar para as situações dos olhares para a diversidade cultural? Quais as tendências e concepções de ensino de arte que estão presentes na realidade educacional brasileira? É possível pensar propostas pedagógicas que vinculem a arte-educação com essas preocupações políticas e sociais mais amplas como a interculturalidade? Como trabalhar a arte e sua relação cultural regional, com ênfase na cultura local no Ensino Fundamental, considerando as diversas possibilidades culturais, como processo de negociação permanente, com fronteiras culturais re-significadas, dialogando com as práticas educativas em um contexto plural, evidenciado? Qual o olhar dado à arte e a cultura regional e a construção da identidade e da diferença? Em que medida a Arte-educação como discurso universal concorre para uma educação intercultural? A tradição da Modernidade, que supervalorizava o novo, impondo uma estética ocidental, como única possibilidade para a arte-educação, está sendo questionada, mas porque ainda não atende às demandas da sociedade pós-moderna?
Como professor-pesquisador da área da educação, sempre somos desafiados a buscar respostas a essas questões. Talvez, mais do que isso, as situações diariamente vividas nos instigam a levantar outras questões, que a partir dessas problemáticas levantadas, tentaremos apresentar teóricos de nomes significativos que correlacionam a arte-educação com interculturalidade, procurando assim mostrar a valência fundamental da Expressão Plástica no contexto de uma educação intercultural.
Deve salientar-se que a pesquisa aqui apresentada tem um caráter baseado na experiência de docente, nesses vinte e um anos de magistério na Educação Básica da rede municipal de ensino, mediada pelas relações interculturais efetivamente vividas na escola, e que, a análise se implicou naturalmente a um método descritivo, qualitativo, etnográfico, resultando em investigações qualitativas e fenomenológicas típicas de uma observação participante.
Então as hipóteses a serem levantadas são: Se contextualizarmos os conteúdos curriculares, aproximando-os da vida e dos centros de interesse do educando, através de práticas pedagógicas inovadoras e atualizadas, então estaremos lhes dando motivação e estímulo para estudar, através da melhoria da qualidade das aulas? Se proporcionarmos aos nossos alunos da educação básica, a oportunidade de realizar manifestações culturais no contexto escolar, enfocando o fazer artístico e pedagógico, então estaremos despertando neles o gosto e o espírito artístico, levando-os a lançar um novo olhar sobre o estudo da arte? Se trabalharmos com os educandos, mecanismos que os levem à construção da cidadania, da autonomia, da identidade cultural e das relações interpessoais e humanizantes, então contribuiremos para a elevação da sua auto-estima?
Nas últimas décadas do século XX, e início do século XXI consideráveis transformações aconteceram no ensino escolar do ensino fundamental, em especial em Arte-educação. Os discursos sobre as tendências pedagógicas e sobre as finalidades do ensino da arte neste nível escolar passaram por significativa revisão. Como não poderia deixar de ser, estas mudanças provém de questões mais amplas, inclusive no reconhecimento da cultura local, na interculturalidade. No entanto, pouco se sabe ainda sobre como elas repercutem no ensino de Arte nas escolas hoje, motivo que me levou ao desenvolvimento dessa pesquisa “A Arte-Educação e a interculturalidade”.
Observamos que o ensino de arte, desde a década de 1970, vem se constituindo como uma “questão socialmente problematizadora”, expressão dada por Azevedo(1997), em uma temática bastante debatida pela literatura educacional brasileira, sob diversos ângulos e critérios, com amplo campo de discussão e reflexão sobre o campo denominado “Arte-educação”.
Então através dessa pesquisa, procuraremos contribuir para a construção do conhecimento sustentado na experiência pedagógica da Expressão Plástica, no fruir e no fazer arte na interculturalidade em que emerge o nosso quotidiano escolar.
Nesta pesquisa, enfatizaremos o gesto criador dos alunos nos últimos quatro anos do ensino fundamental, cultural e etnicamente diferentes, estudando-se, no diálogo entre a educação e a arte, a possibilidade da sala de aula se transformarem em espaços empreendedores da dimensão humana. Assim, provocando atitudes do pensar e do agir autônomos, críticos e reflexivos da conduta ética, procurou-se através da experiência sensível e da atividade criadora, a exploração do Ser humano numa dimensão ontológica.
Esperamos que a presente pesquisa possibilite o desenvolvimento de um olhar mais clínico e crítico sobre a prática pedagógica de ensino de arte desenvolvida no âmbito da educação escolar brasileira e que possa subsidiar a re-configuração do ensino de arte voltado e comprometido com o crescimento integral dos alunos, que perpassam, também, pelo desenvolvimento cultural.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 traz novas questões, regulamentadas através de uma série de normas governamentais, entre elas os arte-educadores brasileiros conquistaram a obrigatoriedade do ensino de arte para toda a Educação Básica, e consagrou, oficialmente, a concepção de ensino de arte como conhecimento, ao explicitar que o ensino de arte escolar deverá promover desenvolvimento cultural dos alunos.
Para compreender estas transformações no contexto de ensino de Arte contemporâneo, é necessário revê-lo a luz da dinâmica histórica, relacionando-o às mudanças de paradigmas, nas ciências humanas, nas artes e na educação em geral. Estas são questões centrais que guiam esta pesquisa, com pretensões de fazer uma breve revisão teórica e crítica, com enfoque histórico, das Artes Visuais no ensino fundamental.
Nas reformas educacionais dos anos 90, o Ministério de Educação elabora os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que, embora criticados por muitos docentes, incorporaram os chamados temas transversais, entre os quais o relativo à diversidade cultural. Em seguida à sua promulgação, as escolas e os professores receberam os PCNs, entre os quais o da área curricular de História, que destaca a importância social do conhecimento histórico e, a partir da análise da trajetória do ensino de história, critica a visão eurocêntrica que instituiu determinado modelo de identidade nacional. Apresenta ainda, como um de seus objetivos específicos, a construção da noção de identidade, relacionando identidades individuais, sociais e coletivas e propondo a apresentação de outros sujeitos históricos diferentes daqueles que dominaram o ensino dessa área curricular no Brasil.
Através da pesquisa verifiquei alguns estudiosos que relacionam arte-educação com a interculturalidade como Barbosa (1998a; 2002b; 2002d), Ritcher (2002;2003), Efland (2005) e Jogodzinski (2005) que declaram que concepção de ensino de arte como conhecimento está baseada no interculturalismo, na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos artísticos, a partir da inter-relação entre o fazer, o ler e o contextualizar arte.
Segundo Barbosa (2002d) e Ritcher (2002) nos alertam que o termo mais adequado para designar a diversidade cultural no ensino da arte è a “interculturalidade”. Segundo Barbosa (2002d) o termo “intercultural” significa a interação entre as diferentes culturas.
Defendendo essa idéia, Ritcher afirma que “esse termo seria, portanto, o mais adequado a um ensino-aprendizagem em artes que se proponha a estabelecer a inter-relação entre os códigos culturais de diferentes grupos culturais” (2002, p. 86).
Segundo Barbosa, a Proposta Triangular de Ensino de Arte , e a seguinte:
A Proposta Triangular deriva de uma dupla triangulação. A primeira é de natureza epistemológica, ao designar aos componentes do ensino/aprendizagem por três ações mentalmente e sensorialmente básicas, quais sejam: criação (fazer artístico), leitura da obra de arte e contextualização. A segunda triangulação está na gênese da própria sistematização, originada em uma tríplice influência, na deglutinação de três outras abordagens epistemológicas: as Escuelas al Aire Libre mexicanas, o Critical Studies inglês e o Movimento de Apreciação Estética aliado ao DBAE (Discipline Based Art Education) americano (BARBOSA, 1998a, p. 35).
Para uma maior compreensão sobre Abordagem Triangular de Ensino de Arte, do ponto de vista das teorias educacionais e das teorias da aprendizagem, Barbosa afirma:
A educação cultura que se pretende com a Proposta Triangular é uma educação crítica do conhecimento construído pelo próprio aluno, com a mediação do professor, acerca do mundo visual e não uma “educação bancária”(BARBOSA, 1998a, p. 40).
Portanto, alguns arte-educadores passam a rever suas práticas, apostando no papel da escola e da educação com agentes de transformação sociocultural. O professor dentro desta perspectiva começa a rever seu papel de mero transmissor ou facilitador para o de mediador. O ensino da arte passa ser concebido como área de conhecimento. A Proposta Triangular (BARBOSA, 1991) no ensino da arte, valoriza o fazer artístico consciente e informado, o estudo da obra de arte de adultos, e a ampla contextualização dela. No bojo desta revolucionária proposta nasce a idéia de que o ensino da arte bem orientado pode preparar os estudantes para desenvolver a sensibilidade e a criatividade através das atividades artísticas.
A escola é um espaço cultural diversificado, aberto ao pluralismo, à diversidade de gênero, etnias, culturas e capacidades diversas. E neste espaço, que é preciso pensar e refletir a educação a partir da compreensão do ensino da arte e sua relação com interculturalidade, tentar assim defender a sua importância, mesmo reconhecendo-se que a sociedade a vê como elemento ilustrativo, como adorno na grade curricular e não como uma aliada na construção dos elementos que compõem o mundo contemporâneo.
O objeto de estudo da pesquisa é a discussão do ensino de arte e as relações estabelecidas com a cultura regional, com ênfase na cultura local e as relações de poder que permeiam o currículo escolar, buscando um diálogo sobre a construção da identidade e práticas escolares interculturais, propondo sensibilizar para as situações dos olhares diferenciados as culturas locais. As ações e os olhares não são atos passivos; eles não fazem com que as coisas permaneçam imutáveis, mas sim transformá-las.
Os problemas diagnosticados nas escolas, de maneira geral, no âmbito das escolas públicas, refletem em parte a problemática atual do nosso país em relação à educação básica. Detectamos em nossos contextos escolares os mais variados problemas e buscamos priorizar aqueles problemas que nos são consensuais e que demandam maior urgência no implemento de ações efetivas para minimizá-los: percentuais alarmantes de evasão e repetência que permeiam o processo educativo; desmotivação e falta de interesse dos alunos pelas atividades curriculares, especialmente as atividades de artes; baixa auto-estima por parte de alunos e professores; desconhecimento quanto ao uso e a importância dos recursos tecnológicos por parte de alunos e professores; ausência de ações que favoreçam processos interdisciplinares e interculturais; práxis pedagógica tradicionalista; má qualidade das aulas; falta de material didático-pedagógico adequado às reais necessidades dos aprendizes; falta de conhecimento das relações interculturais efetivamente vividas na escola.
Assim como toda a pessoa tem o direito de uma educação de qualidade, que respeite plenamente sua identidade cultural, dentro dos limites impostos pelo respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, as problemáticas levantados para a pesquisa são: O que é arte e o que não é arte? Qual importância do ensino da arte (arte-educação) no contexto social e cultural da cidade de Uberlândia-MG? Como abordar e (re)conhecer a cultura local e sensibilizar para as situações dos olhares para a diversidade cultural? Quais as tendências e concepções de ensino de arte que estão presentes na realidade educacional brasileira? É possível pensar propostas pedagógicas que vinculem a arte-educação com essas preocupações políticas e sociais mais amplas como a interculturalidade? Como trabalhar a arte e sua relação cultural regional, com ênfase na cultura local no Ensino Fundamental, considerando as diversas possibilidades culturais, como processo de negociação permanente, com fronteiras culturais re-significadas, dialogando com as práticas educativas em um contexto plural, evidenciado? Qual o olhar dado à arte e a cultura regional e a construção da identidade e da diferença? Em que medida a Arte-educação como discurso universal concorre para uma educação intercultural? A tradição da Modernidade, que supervalorizava o novo, impondo uma estética ocidental, como única possibilidade para a arte-educação, está sendo questionada, mas porque ainda não atende às demandas da sociedade pós-moderna?
Como professor-pesquisador da área da educação, sempre somos desafiados a buscar respostas a essas questões. Talvez, mais do que isso, as situações diariamente vividas nos instigam a levantar outras questões, que a partir dessas problemáticas levantadas, tentaremos apresentar teóricos de nomes significativos que correlacionam a arte-educação com interculturalidade, procurando assim mostrar a valência fundamental da Expressão Plástica no contexto de uma educação intercultural.
Deve salientar-se que a pesquisa aqui apresentada tem um caráter baseado na experiência de docente, nesses vinte e um anos de magistério na Educação Básica da rede municipal de ensino, mediada pelas relações interculturais efetivamente vividas na escola, e que, a análise se implicou naturalmente a um método descritivo, qualitativo, etnográfico, resultando em investigações qualitativas e fenomenológicas típicas de uma observação participante.
Então as hipóteses a serem levantadas são: Se contextualizarmos os conteúdos curriculares, aproximando-os da vida e dos centros de interesse do educando, através de práticas pedagógicas inovadoras e atualizadas, então estaremos lhes dando motivação e estímulo para estudar, através da melhoria da qualidade das aulas? Se proporcionarmos aos nossos alunos da educação básica, a oportunidade de realizar manifestações culturais no contexto escolar, enfocando o fazer artístico e pedagógico, então estaremos despertando neles o gosto e o espírito artístico, levando-os a lançar um novo olhar sobre o estudo da arte? Se trabalharmos com os educandos, mecanismos que os levem à construção da cidadania, da autonomia, da identidade cultural e das relações interpessoais e humanizantes, então contribuiremos para a elevação da sua auto-estima?
Nas últimas décadas do século XX, e início do século XXI consideráveis transformações aconteceram no ensino escolar do ensino fundamental, em especial em Arte-educação. Os discursos sobre as tendências pedagógicas e sobre as finalidades do ensino da arte neste nível escolar passaram por significativa revisão. Como não poderia deixar de ser, estas mudanças provém de questões mais amplas, inclusive no reconhecimento da cultura local, na interculturalidade. No entanto, pouco se sabe ainda sobre como elas repercutem no ensino de Arte nas escolas hoje, motivo que me levou ao desenvolvimento dessa pesquisa “A Arte-Educação e a interculturalidade”.
Observamos que o ensino de arte, desde a década de 1970, vem se constituindo como uma “questão socialmente problematizadora”, expressão dada por Azevedo(1997), em uma temática bastante debatida pela literatura educacional brasileira, sob diversos ângulos e critérios, com amplo campo de discussão e reflexão sobre o campo denominado “Arte-educação”.
Então através dessa pesquisa, procuraremos contribuir para a construção do conhecimento sustentado na experiência pedagógica da Expressão Plástica, no fruir e no fazer arte na interculturalidade em que emerge o nosso quotidiano escolar.
Nesta pesquisa, enfatizaremos o gesto criador dos alunos nos últimos quatro anos do ensino fundamental, cultural e etnicamente diferentes, estudando-se, no diálogo entre a educação e a arte, a possibilidade da sala de aula se transformarem em espaços empreendedores da dimensão humana. Assim, provocando atitudes do pensar e do agir autônomos, críticos e reflexivos da conduta ética, procurou-se através da experiência sensível e da atividade criadora, a exploração do Ser humano numa dimensão ontológica.
Esperamos que a presente pesquisa possibilite o desenvolvimento de um olhar mais clínico e crítico sobre a prática pedagógica de ensino de arte desenvolvida no âmbito da educação escolar brasileira e que possa subsidiar a re-configuração do ensino de arte voltado e comprometido com o crescimento integral dos alunos, que perpassam, também, pelo desenvolvimento cultural.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 traz novas questões, regulamentadas através de uma série de normas governamentais, entre elas os arte-educadores brasileiros conquistaram a obrigatoriedade do ensino de arte para toda a Educação Básica, e consagrou, oficialmente, a concepção de ensino de arte como conhecimento, ao explicitar que o ensino de arte escolar deverá promover desenvolvimento cultural dos alunos.
Para compreender estas transformações no contexto de ensino de Arte contemporâneo, é necessário revê-lo a luz da dinâmica histórica, relacionando-o às mudanças de paradigmas, nas ciências humanas, nas artes e na educação em geral. Estas são questões centrais que guiam esta pesquisa, com pretensões de fazer uma breve revisão teórica e crítica, com enfoque histórico, das Artes Visuais no ensino fundamental.
Nas reformas educacionais dos anos 90, o Ministério de Educação elabora os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que, embora criticados por muitos docentes, incorporaram os chamados temas transversais, entre os quais o relativo à diversidade cultural. Em seguida à sua promulgação, as escolas e os professores receberam os PCNs, entre os quais o da área curricular de História, que destaca a importância social do conhecimento histórico e, a partir da análise da trajetória do ensino de história, critica a visão eurocêntrica que instituiu determinado modelo de identidade nacional. Apresenta ainda, como um de seus objetivos específicos, a construção da noção de identidade, relacionando identidades individuais, sociais e coletivas e propondo a apresentação de outros sujeitos históricos diferentes daqueles que dominaram o ensino dessa área curricular no Brasil.
Através da pesquisa verifiquei alguns estudiosos que relacionam arte-educação com a interculturalidade como Barbosa (1998a; 2002b; 2002d), Ritcher (2002;2003), Efland (2005) e Jogodzinski (2005) que declaram que concepção de ensino de arte como conhecimento está baseada no interculturalismo, na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos artísticos, a partir da inter-relação entre o fazer, o ler e o contextualizar arte.
Segundo Barbosa (2002d) e Ritcher (2002) nos alertam que o termo mais adequado para designar a diversidade cultural no ensino da arte è a “interculturalidade”. Segundo Barbosa (2002d) o termo “intercultural” significa a interação entre as diferentes culturas.
Defendendo essa idéia, Ritcher afirma que “esse termo seria, portanto, o mais adequado a um ensino-aprendizagem em artes que se proponha a estabelecer a inter-relação entre os códigos culturais de diferentes grupos culturais” (2002, p. 86).
Segundo Barbosa, a Proposta Triangular de Ensino de Arte , e a seguinte:
A Proposta Triangular deriva de uma dupla triangulação. A primeira é de natureza epistemológica, ao designar aos componentes do ensino/aprendizagem por três ações mentalmente e sensorialmente básicas, quais sejam: criação (fazer artístico), leitura da obra de arte e contextualização. A segunda triangulação está na gênese da própria sistematização, originada em uma tríplice influência, na deglutinação de três outras abordagens epistemológicas: as Escuelas al Aire Libre mexicanas, o Critical Studies inglês e o Movimento de Apreciação Estética aliado ao DBAE (Discipline Based Art Education) americano (BARBOSA, 1998a, p. 35).
Para uma maior compreensão sobre Abordagem Triangular de Ensino de Arte, do ponto de vista das teorias educacionais e das teorias da aprendizagem, Barbosa afirma:
A educação cultura que se pretende com a Proposta Triangular é uma educação crítica do conhecimento construído pelo próprio aluno, com a mediação do professor, acerca do mundo visual e não uma “educação bancária”(BARBOSA, 1998a, p. 40).
Portanto, alguns arte-educadores passam a rever suas práticas, apostando no papel da escola e da educação com agentes de transformação sociocultural. O professor dentro desta perspectiva começa a rever seu papel de mero transmissor ou facilitador para o de mediador. O ensino da arte passa ser concebido como área de conhecimento. A Proposta Triangular (BARBOSA, 1991) no ensino da arte, valoriza o fazer artístico consciente e informado, o estudo da obra de arte de adultos, e a ampla contextualização dela. No bojo desta revolucionária proposta nasce a idéia de que o ensino da arte bem orientado pode preparar os estudantes para desenvolver a sensibilidade e a criatividade através das atividades artísticas.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
LOGOTIPO DA COPA 2014
Logo foi lançado oficialmente no dia 8 de junho, mas desde maio gera polêmica entre brasileiros
Antes de ter sido lançado oficialmente, o logo da Copa de 2014 já vinha provocando polêmica e comoção na população brasileira.
A inspiração é uma imagem de Chico Xavier ou uma analogia à expressão “passar a mão”, colocando em questão a honestidade do povo brasileiro, foi a polêmica gerada do povo brasileiro.
Então, com o objetivo de defender sua obra, o artista europeu explicou um pouco do processo de concepção do logotipo. Afirmou não haver menção alguma a Chico Xavier no briefing, como tão pouco conhece o médium brasileiro. Segundo ele, o maior desafio em fazer o trabalho era “poder mostrar, em uma só imagem, toda a criatividade, ginga, espontaneidade, alegria e malemolência do povo brasileiro.”
Como elementos do logotipo, a FIFA exigiu apenas as cores da bandeira brasileira, a taça da Copa do Mundo e o talento de Eiffel. O processo de criação contou com a supervisão, experiência e aprovação de um grupo de notáveis personagens da cultura nacional. Raul Gil, Dilma Rousseff, Tiririca e Geyse Arruda passaram meses na França dando apoio ao artista.
Abaixo temos outro Logo da Copa Mundial de Futebol, de ótima beleza, que retrata bem os animais do Brasil
domingo, 10 de janeiro de 2010
Projeto de Artes
PROJETO EDUCARTE-CONECTANDO O FUTURO
PALAVRAS-CHAVE: diálogo hipermidiático - construção colaborativa - interdisciplinaridade - arte - educação - tecnologias contemporâneasTEMA: Trilhando os Caminhos do Modernismo: um Manifesto Antropofágico Tecno-contemporâneo e Holístico.
PROBLEMATIZAÇÃO: Os problemas diagnosticados nos Estados de origem dos participantes deste grupo (DF, BA e RS), no âmbito das escolas públicas, refletem em parte a problemática atual do nosso país em relação à educação básica. Detectamos em nossos contextos escolares os mais variados problemas e buscamos priorizar aqui aqueles que nos são consensuais e que demandam maior urgência no implemento de ações efetivas para minimizá-los: percentuais alarmantes de evasão e repetência que permeiam o processo educativo; alto índice de violência externa e interna ao ambiente escolar; desmotivação e falta de interesse dos alunos pelas atividades curriculares, especialmente as atividades de artes; baixa auto-estima por parte de alunos e professores, sobretudo os do turno noturno; falta de perspectiva dos alunos em dar continuidade aos estudos após conclusão do ciclo básico; desconhecimento quanto ao uso e a importância dos recursos tecnológicos e midiáticos por parte de alunos e professores; ausência de ações que favoreçam processos interdisciplinares; práxis pedagógica tradicionalista; má qualidade das aulas; falta de material didático-pedagógico adequado às reais necessidades dos aprendizes; sucateamento e pichação nas estruturas físicas dos prédios escolares; precariedade ou ausência de recursos tecnológicos nas escolas públicas estaduais e municipais.
HIPÓTESES: Diante das questões apresentadas, e considerando a realidade em que elas ocorrem, se proporcionarmos aos nossos alunos da educação básica, aulas mais prazerosas e lúdicas, então poderemos reduzir os altos percentuais de repetência e evasão escolar? Se gerenciarmos efetivamente o tempo pedagógico dentro e fora da sala de aula, realizando atividades significativas e promovendo interação escola-comunidade, então estaremos envolvendo família e escola, e contribuindo para a redução do índice de violência externa e interna no ambiente escolar? Se realizarmos com os educandos um trabalho de representação da realidade, de cunho artístico-social, através do desenho e da grafitagem nos muros, pátios e áreas livres da escola, oportunizando-lhes novas formas de expressão, então estaremos contribuindo para a efetivação da cultura de paz e reduzindo a depredação do patrimônio escolar e a pichação das dependências da escola? Se contextualizarmos os conteúdos curriculares, aproximando-os da vida e dos centros de interesse do educando, através de práticas pedagógicas inovadoras e atualizadas, então estaremos lhes dando motivação e estímulo para estudar, através da melhoria da qualidade das aulas? Se proporcionarmos aos nossos alunos da educação básica, a oportunidade de realizar manifestações culturais no contexto escolar, enfocando o fazer artístico e pedagógico, então estaremos despertando neles o gosto e o espírito artístico, levando-os a lançar um novo olhar sobre o estudo da arte? Se trabalharmos com os educandos, sobretudo os do turno noturno, mecanismos que os levem à construção da cidadania, da autonomia, da identidade cultural e das relações interpessoais e humanizantes, então contribuiremos para a elevação da sua auto-estima? Se estabelecermos parcerias com as empresas amigas da escola, bem como com as instituições públicas e privadas, no sentido de absorver como cidadãos aprendizes e posteriormente, funcionários potenciais, os alunos concluintes da educação básica em programas de estágio e treinamento, então estaremos estimulando os nossos alunos a buscar a formação profissional subsequente, além de capacitá-los a dar continuidade aos estudos? Se buscarmos inserir as TICs na educação básica, de forma crítica, criativa, possível e cidadã, então estaremos levando os nossos alunos e professores a ressignificarem os processos de comunicação, promovendo a inclusão digital e a autonomia da auto-aprendizagem, através das linguagens hipermidiáticas? Se viabilizarmos ao educando um modo de aprender baseado na integração entre conteúdos das várias áreas do conhecimento com enfoque na arte, bem como entre as diversas mídias, então estaremos contribuindo para a efetivação de processos educativos interdisciplinares e atuais no contexto da escola?
JUSTIFICATIVA: A atual conjuntura sócio-política e cultural que estamos vivenciando, as rápidas transformações sociais, pontuadas pela evolução e utilização das tecnologias da informação e da comunicação (TICs), evidenciam a necessidade crescente de buscar a ressignificação do processo ensino-aprendizagem, por parte da escola e de seus interatores. Para que a escola possa constituir-se em um espaço de aprendizagem, que favoreça o desenvolvimento cognitivo, afetivo, cultural e educativo dos seus beneficiários, torna-se necessário repensar a sua função social e o seu esquema organizacional no âmbito da educação pública, de forma a promover a sua saída da contramão da história e a sua recontextualização no cenário educacional. Enquanto espaço por excelência de trocas sociocognitivas e filosóficas, o ambiente escolar necessita acompanhar as profundas e irreversíveis transformações da sociedade da informação, potencializando a integração de diferentes áreas do conhecimento, bem como a integração de diversas mídias e recursos, os quais permitam ao aluno expressar seu pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de representação, tendo como eixos norteadores a arte e as tecnologias em sua multirreferencialidade. Nessa perspectiva, e diante da problemática elencada, surge o PROJETO EDUCARTE - CONECTANDO O FUTURO - concebido a partir dos estudos realizados por meio dos módulos do curso Arteduca I - Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas (UnB), buscando trilhar os caminhos do Modernismo, na vertente do Manifesto Antropofágico, redigido por Oswald de Andrade, como um dos desdobramentos da Semana da Arte Moderna de 1922. O presente projeto caracteriza-se pela releitura do Manifesto de 22 e a escrita de um Manifesto Antropofágico Contemporâneo e Holístico, em atendimento às demandas dos alunos do ciclo básico da educação pública, contemplando a arte-educação e os referenciais midiáticos e tecnológicos disponíveis, voltados para a promoção da inclusão do educando no mundo digital, artístico e imagético. Para a sua efetivação, estaremos priorizando a produção artística e cultural nas suas múltiplas abordagens, gerando um recorte que propicie a co-autoria de vários protagonistas do processo educacional
PALAVRAS-CHAVE: diálogo hipermidiático - construção colaborativa - interdisciplinaridade - arte - educação - tecnologias contemporâneasTEMA: Trilhando os Caminhos do Modernismo: um Manifesto Antropofágico Tecno-contemporâneo e Holístico.
PROBLEMATIZAÇÃO: Os problemas diagnosticados nos Estados de origem dos participantes deste grupo (DF, BA e RS), no âmbito das escolas públicas, refletem em parte a problemática atual do nosso país em relação à educação básica. Detectamos em nossos contextos escolares os mais variados problemas e buscamos priorizar aqui aqueles que nos são consensuais e que demandam maior urgência no implemento de ações efetivas para minimizá-los: percentuais alarmantes de evasão e repetência que permeiam o processo educativo; alto índice de violência externa e interna ao ambiente escolar; desmotivação e falta de interesse dos alunos pelas atividades curriculares, especialmente as atividades de artes; baixa auto-estima por parte de alunos e professores, sobretudo os do turno noturno; falta de perspectiva dos alunos em dar continuidade aos estudos após conclusão do ciclo básico; desconhecimento quanto ao uso e a importância dos recursos tecnológicos e midiáticos por parte de alunos e professores; ausência de ações que favoreçam processos interdisciplinares; práxis pedagógica tradicionalista; má qualidade das aulas; falta de material didático-pedagógico adequado às reais necessidades dos aprendizes; sucateamento e pichação nas estruturas físicas dos prédios escolares; precariedade ou ausência de recursos tecnológicos nas escolas públicas estaduais e municipais.
HIPÓTESES: Diante das questões apresentadas, e considerando a realidade em que elas ocorrem, se proporcionarmos aos nossos alunos da educação básica, aulas mais prazerosas e lúdicas, então poderemos reduzir os altos percentuais de repetência e evasão escolar? Se gerenciarmos efetivamente o tempo pedagógico dentro e fora da sala de aula, realizando atividades significativas e promovendo interação escola-comunidade, então estaremos envolvendo família e escola, e contribuindo para a redução do índice de violência externa e interna no ambiente escolar? Se realizarmos com os educandos um trabalho de representação da realidade, de cunho artístico-social, através do desenho e da grafitagem nos muros, pátios e áreas livres da escola, oportunizando-lhes novas formas de expressão, então estaremos contribuindo para a efetivação da cultura de paz e reduzindo a depredação do patrimônio escolar e a pichação das dependências da escola? Se contextualizarmos os conteúdos curriculares, aproximando-os da vida e dos centros de interesse do educando, através de práticas pedagógicas inovadoras e atualizadas, então estaremos lhes dando motivação e estímulo para estudar, através da melhoria da qualidade das aulas? Se proporcionarmos aos nossos alunos da educação básica, a oportunidade de realizar manifestações culturais no contexto escolar, enfocando o fazer artístico e pedagógico, então estaremos despertando neles o gosto e o espírito artístico, levando-os a lançar um novo olhar sobre o estudo da arte? Se trabalharmos com os educandos, sobretudo os do turno noturno, mecanismos que os levem à construção da cidadania, da autonomia, da identidade cultural e das relações interpessoais e humanizantes, então contribuiremos para a elevação da sua auto-estima? Se estabelecermos parcerias com as empresas amigas da escola, bem como com as instituições públicas e privadas, no sentido de absorver como cidadãos aprendizes e posteriormente, funcionários potenciais, os alunos concluintes da educação básica em programas de estágio e treinamento, então estaremos estimulando os nossos alunos a buscar a formação profissional subsequente, além de capacitá-los a dar continuidade aos estudos? Se buscarmos inserir as TICs na educação básica, de forma crítica, criativa, possível e cidadã, então estaremos levando os nossos alunos e professores a ressignificarem os processos de comunicação, promovendo a inclusão digital e a autonomia da auto-aprendizagem, através das linguagens hipermidiáticas? Se viabilizarmos ao educando um modo de aprender baseado na integração entre conteúdos das várias áreas do conhecimento com enfoque na arte, bem como entre as diversas mídias, então estaremos contribuindo para a efetivação de processos educativos interdisciplinares e atuais no contexto da escola?
JUSTIFICATIVA: A atual conjuntura sócio-política e cultural que estamos vivenciando, as rápidas transformações sociais, pontuadas pela evolução e utilização das tecnologias da informação e da comunicação (TICs), evidenciam a necessidade crescente de buscar a ressignificação do processo ensino-aprendizagem, por parte da escola e de seus interatores. Para que a escola possa constituir-se em um espaço de aprendizagem, que favoreça o desenvolvimento cognitivo, afetivo, cultural e educativo dos seus beneficiários, torna-se necessário repensar a sua função social e o seu esquema organizacional no âmbito da educação pública, de forma a promover a sua saída da contramão da história e a sua recontextualização no cenário educacional. Enquanto espaço por excelência de trocas sociocognitivas e filosóficas, o ambiente escolar necessita acompanhar as profundas e irreversíveis transformações da sociedade da informação, potencializando a integração de diferentes áreas do conhecimento, bem como a integração de diversas mídias e recursos, os quais permitam ao aluno expressar seu pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de representação, tendo como eixos norteadores a arte e as tecnologias em sua multirreferencialidade. Nessa perspectiva, e diante da problemática elencada, surge o PROJETO EDUCARTE - CONECTANDO O FUTURO - concebido a partir dos estudos realizados por meio dos módulos do curso Arteduca I - Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas (UnB), buscando trilhar os caminhos do Modernismo, na vertente do Manifesto Antropofágico, redigido por Oswald de Andrade, como um dos desdobramentos da Semana da Arte Moderna de 1922. O presente projeto caracteriza-se pela releitura do Manifesto de 22 e a escrita de um Manifesto Antropofágico Contemporâneo e Holístico, em atendimento às demandas dos alunos do ciclo básico da educação pública, contemplando a arte-educação e os referenciais midiáticos e tecnológicos disponíveis, voltados para a promoção da inclusão do educando no mundo digital, artístico e imagético. Para a sua efetivação, estaremos priorizando a produção artística e cultural nas suas múltiplas abordagens, gerando um recorte que propicie a co-autoria de vários protagonistas do processo educacional
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